Das linhas que escrevi, as que carregam o teu nome foram as mais simples. Não por não terem conteúdo ou até mesmo qualidade e sim pela facilidade com que as digitei. De um tempo para cá escrever era um peso, nem de perto apertava as teclas com tamanha rapidez como aperto hoje. Acelerei minha escrita enquanto acalmei minha mente.
Minha cabeça, sempre tão caótica, sempre tão ansiosa, encontrou calma no meio das tuas risadas, talvez o que faltasse era um pouco de sinceridade no meu dia a dia. Óbvio que a mente ainda se mantém desorganizada, minha cabeça viaja, liga pontos em dois extremos dando voltas por onde não precisava, a questão é que agora os pés deixaram de me puxar pra baixo, eles me sustentam, provavelmente porque meu corpo – assim como a escrita – está mais leve.
Mais leve também ficou o meu humor. Carregado pelo pessimismo, voltou a ter graça e ser, em certos aspectos, algo que há muito tempo não era: extrovertido. De coração, nunca fui uma pessoa de me abrir muito, raras, raríssimas foram as pessoas que conseguiram descobrir tantos aspectos sobre mim em um espaço tão curto de tempo, solto minha vida e dia-a-dia em pedaços, mas, não sei bem como, deixei de ver sentido nessa restrição, hoje em dia eu sou livre.
Livre como as minhas linhas. Que há muito tempo não eram escritas na quantidade que são hoje.
Das linhas que escrevi, as que coloquei teus aspectos são as mais gostosas de serem lidas. Talvez por serem reflexo da personalidade da garota extremamente simpática que as inspira. Sem pedir licença ou permissão, roubei um pouco do teu sorriso e o espalhei por aqui. Provável que ache-o nos próximos parágrafos, escrever anda mais fácil porque é mais gostoso criar linhas para te fazer rir.
Risos sinceros e em boa parte sem graça, desacreditada das voltas que dou pra caminhar contigo aqui, nas linhas que escrevi.
Das linhas que escrevi as que carregam você são as mais bonitas. Assim como a minha vida depois que te conheci.
O final é direto, porque existem coisas que não valem à pena esconder.
@brunoamador