A Libriana que me fez sorrir

Antes de ler o texto, pode responder essa pesquisa pra gente? Prometo que não demora mais do que 2min ❤

Sorria quando a conheci. Sorrir por sinal era seu verbo mais constante. Óbvio que tinham outros; Falar, dançar, correr, andar. Dificilmente ficava parada e sua mobilidade nos fazia percorrer quilômetros dentro de festas, íamos e voltávamos de uma ponta a outra e todo esse movimento agitava nossos copos e cabeças, deixando-nos um pouco mais malemolentes. Malemolente era o seu andar. Desengonçado, esbarrava constantemente em quinas, deixando roxos inexplicáveis espalhados pelo seu corpo.

Raros foram os finais de semana em casa. Constantemente saíamos, festas, baladas, restaurantes, cinemas. Precisava de algum programa para fugir da monotonia e sempre gostou de companhia. Nossas casas costumavam ser palcos dos programas mais ecléticos possíveis. Saíamos do Mario Kart para a Sueca, passando pelo fondue em questão de horas.

E isso era uma das coisas mais gostosas dela, conseguia ser mutável e boa companhia para praticamente tudo.

Tão inquieto quanto seu corpo, era sua mente. Viajava, divagava sobre tudo e por isso não era difícil encontrá-la encarando o nada por longos períodos, com os olhos fixos, sua cabeça ia para lua. E aí talvez possa entrar outro verbo para defini-la; viajar.

Ela era verbo. Infinitiva e imperativa, se conjugou em diversos tempos sem nunca perder sua imensidão, não demorou até minhas manhãs terem sua felicidade e minhas noites, seu ânimo. Ia da formatura até a micareta sem perder um pingo da sua beleza. Sempre sutil, suas palavras são medidas e sua articulação torna qualquer discussão com ela, insuportável. Porque inevitavelmente, eu acabava sendo a parte vencida.

Se bem que perder é relativo quando se tem ao lado alguém como ela.

Eu, que sempre fui pés no chão, um pouco ranzinza e mal humorado, me vi perdido em meio às estrelas do céu da sua boca e completamente inebriado por ela percebi: as coisas são mais gostosas quando feitas com um sorriso.

Acho que por isso – involuntariamente – sorri da primeira letra, até o último ponto desse texto.

O texto é curto, porque tão difícil quanto falar de uma libriana (as palavras faltam), é prender a atenção dela por muito tempo.

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Bruno Amador – clique para me conhecer melhor.

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