O que o meu primeiro namoro está me ensinando

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Tudo que é novo nos traz experiências igualmente inéditas. Não é que eu nunca tenha me relacionado, isso já tive alguns, essa coisa de dormir junto, conhecer família, não é muito novo pra mim. Mas o convívio prolongado, a parceria, viajar junto, planejar futuro é algo que até então esse que vos escreve não havia experimentado. E como tudo na minha vida vira texto, esse caso não poderia ser diferente.

Eu acho que uma das primeiras coisas que tive que aprender foi a dividir cama. Uma coisa é ter um corpo ao lado do seu esporadicamente, outra completamente diferente é dividir sua hora mais sagrada todo final de semana. Ser espremido contra a parede, acordar sem cobertor, formigamento no braço, horários diferentes para acordar (quase sempre o que acorda mais cedo acaba ganhando) isso sem citar no problema da insônia. Acordar às 4h da manhã porque a pessoa ao seu lado não consegue dormir é um teste de amor.

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Empatia é outra coisa que aprendi (e muito) nesses meus meses à dois. Aqui é necessária uma observação antes de aprofundar no parágrafo, sou uma pessoa muito brincalhona e – às vezes – sem noção. Então, sem querer, acabo falando merda. Namorar começou a me mostrar limites, não tão explícitos antes porque a falta de convivência tornava essas brincadeiras menos frequentes e consequentemente, eu falava menos besteira. Não só a isso se aplica a empatia, mas também aprendi, algo já claro, nem todo mundo sente igual. Muito do que me incomoda, não incomoda minha namorada e vice-versa, entender o lado do outro é fundamental numa hora dessas.

Aprendi a ceder. Nem sempre faço coisas que gosto, mas pelo bem estar da relação, preciso experimentar. E sério, à dois é muito mais gostoso tentar coisas novas.

Brigar faz parte, ainda mais quando as duas personalidades são extremamente fortes. Nem 6 meses de relacionamento se passaram, mas já tivemos discussões que duraram o dia inteiro. São pontos que quando ignorados uma, duas, três vezes, acabam virando uma bola de neve, por isso é importante expor desde o início os pontos que incomodam. Talvez no meu caso especial essas discussões aconteçam porque embora o namoro exista há pouco tempo, nos conhecemos há muito, então não tivemos aquela fase conto de fadas em que tudo parecia perfeito, sabe?

O sexo é infinitamente melhor quando você ama a pessoa. É sem comparação.

É possível sim ser feliz sozinho e se você não consegue ser, não conseguirá quando estiver acompanhado. O relacionamento não serve para te complementar, não é sobre buscar no outro o que falta em você e sim, buscar algo que te permita crescer. Admirar a pessoa que está ao seu lado é muito gostoso, o amor constrói o presente, a admiração te permite ver um futuro.

Não há como negar que ser solteiro é gostoso e cada um tem seus momentos, já passei por muita coisa sozinho, relacionamentos intensos, noites de porre e muitas histórias que me fazem sorrir só de lembrar. Mas preciso admitir, acho infinitamente mais gostoso viver isso tudo, acordando na manhã seguinte com os olhos mais bonitos que já vi ao meu lado.

(o final foi pra ganhar pontos)

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Bruno Amador – clique para me conhecer melhor.

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