Em.pa.ti.a sf. Capacidade de identificar-se totalmente com o outro.
Não vou mentir, é díficil demais ser empático. Identificar-se com sentimentos que não são seus, é uma missão que beira o impossível. Essencialmente porque somos naturalmente acomodados, não gostamos de nos colocar em situações desconfortáveis. É fácil demais julgar como drama, exagero e má vontade coisas que não fazem parte do nosso dia-a-dia.
Principalmente em casos de distúrbios, ansiedade, depressão, bipolaridade… Foge da nossa compreensão as ações que decorrem nessas situações. É díficl entender a falta de motivação de uma pessoa para sair do quarto, a vontade incessante de ir embora de algum lugar, irritação, mau humor, tristeza, enfim, você entendeu.
Mas a gente tem que tentar.
Nunca iremos saber o que acontece de fato do outro lado da moeda e tendo isso em mente, cabe a nós ouvir, muito mais do que falar nesses momentos. Não somos psicólogos para distribuir conselhos não pedidos. Um ouvido amigo, vale muito mais do que conselhos mal dados. Entender antes de debater. É simples.
Não fazer com o outro o que não gostaríamos que fizessem com nós, se pôr na pele do próximo e ver com os olhos dele a realidade antes de julgá-la. A gente anda falando demais e o pior de tudo, de forma covarde. Pior do que um conselho ruim é falta de caráter. É distribuir falsas premissas sem a menor possibilidade de defesa do envolvido.
É horrível receber desdém quando tudo ao seu redor te assusta, o silêncio é mais acolhedor que um olhar desconfiado. Empatia não é afagar, passar a mão na cabeça é tentar entender a situação antes de atirar a primeira pedra. E de preferência não atirar pedras. Se não for ajudar, não atrapalha. Se afasta.
Então por favor, seja mais empático. A dor do outro, pode um dia ser tua. E a vida é foda, tudo que vai, volta.
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Bruno Amador – clique para me conhecer melhor.