Encontrei nos teus braços a calmaria que há muito tempo busquei em tantos outros. E foi preciso insistência, não foi de primeira, nem de segunda pra eu entender que inevitavelmente os meus caminhos, meio tortos, acabariam voltando à você.
Envolvido até o pescoço pelo teu perfume me vi longe de toda as incertezas que tanto desviei dentro das inúmeras vezes que senti meu coração acelerar, desmontei o muro que construi durante anos para evitar que desavisadas resolvessem invadi-lo e deixei cada parte do teu corpo entrar.
Batendo no mesmo compasso que o teu, meu coração aprendeu um novo ritmo que sincroniza perfeitamente com o descompasso que nossos beijos dão, sempre interrompidos por suspiros que buscam oxigênio pra alimentar a chama que cresce em nossos corpos.
Vi graça nas tuas particularidades e sem querer acabei por assimilar alguns dos teus jeitos, foi sem querer a primeira vez que resolvi pôr pra fora o que há muito tempo fomentava dentro do meu peito.
Encontrando reciprocidade na suavidade da tua voz, esse amor que há tanto tempo cresceu entre os nossos nós nunca precisou ser berrado aos quatro cantos do mundo, e sim no ouvido de quem virou a representação do meu nos últimos meses.
Um mundo um pouco verde, vermelho e que quase sempre me arranca um sorriso inescondível.
Assim como você, essas linhas surgiram do nada. E talvez por isso pareçam um pouco soltas, mas garanto que se encaixam perfeitamente com os teus olhos.
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Bruno Amador – clique para me conhecer melhor.