O que eu aprendi em 2017

Em 2017 eu aprendi a recomeçar. Mais vezes do que gostaria de admitir, cheguei a cansar inclusive, mas embora a queda seja dura, acho que nunca vai ser burrice dar a mim mesmo novas chances de amar.

Amadureci de uma forma absurda, me tornei mais calmo e consequentemente menos ansioso, entendi que absolutamente tudo nessa vida tem seu tempo e respeitá-lo é essencial.

Aprendi a conectar os pontos. A me esforçar ao máximo para tirar boas lições de tudo que acontece comigo e pode parecer clichê o que irei falar, mas fins realmente dão brechas a novos recomeços. Não seria metade do que sou, não teria chegado onde cheguei se não tivesse entrado e saído de relacionamentos, se não tivesse tomado alguns tapas da vida, se eu não tivesse chegado ao fundo do poço. Tudo que aconteceu comigo, seja de bom ou ruim me fez chegar onde cheguei e eu gosto de onde estou.

“Você não pode ligar os pontos olhando pra frente, apenas olhando pra trás. Então você tem que acreditar que algo, de algum jeito irá fazer eles se unirem, você tem que acreditar em algo, karma, intuição, destino” – Steve Jobs.

Em 2017 me reaproximei de amores antigos e conheci pessoas que em questão de meses viraram verdadeiros irmãos, provando que não é tempo que constrói uma amizade e sim a sintonia.

Bebi demais esse ano. Boa parte por causa dos meus amigos que não deixavam eu ficar em casa nos finais de semana. Tive uma das melhores noites da minha vida em um show e conheci uma garota que, parafraseando John, colocou cores no meu mundo, mas é um labirinto com paredes constantemente em mudanças. E em 2017 eu tentei de todas as formas descobrir os caminhos que me levariam ao coração dela, me perdi e fui parar na boca.

Fiquei um pouquinho mais poético esse ano. Talvez seja por causa dela.

Esse ano foi foda.

Descobri que não existe tristeza que resista a alguma festa com funk, askov ou catuaba. E se existir por favor me informem, porque não irei na festa de jeito nenhum.

Aprendi a não tomar Gim puro, evitar tequila e tomar muito cuidado com a skol beats.

Aprendi que a novinha é terrorista e especialista, mas a gente brigou, eu mandei ela embora e ela foi bater o bumbum tantan abusadamente na base do doguinha. Mesmo comigo sendo um cara bacana.

Li todos os livros do Harry Potter esse ano e entendi as críticas que fazem ao filme da Ordem da Fênix. Inclusive, esse ano eu li bastante e acho que a melhora na minha visão de vida possa vir disso.

Preciso admitir que esse ano começou bem devagar, as coisas saíram do trilhos, tava muito desanimado pra qualquer coisa, mas o segundo semestre fez 2017 ser um anão da porra. Fecho dezembro com um sorriso no rosto e espero mantê-lo durante o ano que está por vir.

Aos que contribuíram de alguma forma pra fazer o meu ano ser o que foi, obrigado. Aos que torceram contra, lamento. A tendência é piorar pra vocês.

Feliz ano novo galera, vamos com tudo em 2018.

Bruno Amador – clique para me conhecer melhor. No Instagram e Snapchat: @brunoamador

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