Quero te conhecer melhor. Saber de que lado da cama você gosta de dormir e te fazer lutar por ele quando vier pra cá, me conta a tua comida favorita e me dá uma semana pra pegar a receita direitinho e se você não gostar, passa em casa na outra semana que eu tento de novo. Fala o cantor que você gosta e que série acompanha, acredita em signo? Tenho um texto sobre o teu. Não acredita? Faço um pro teu nome, deixa eu te pôr nas minhas linhas e te fazer de personagem das minhas histórias. Vem viver uma história comigo. Não precisa ser algo sério, ou muito rotulado, desde que no fim da noite eu consiga buscar refúgio em você.
Conta as tuas manias e como você não suporta a sua franja caindo pra frente. Deixa eu chegar mais perto e descobrir o segredo por trás da cor dos teus olhos e ficar fascinado com a mudança na tonalidade da tua íris conforme se aproxima da pupila. É fascinante como a genética foi boa contigo. Quero saber o que se esconde por trás da tua roupa e descobrir cada palmo do teu corpo. Me diz bem baixinho no ouvido tudo que eu posso fazer pra te deixar “animadinha”. E depois me dá uma bronca porque eu prometi que não ia pôr nada muito apimentado no teu texto.
Quero saber os teus anseios e medos, teus problemas e principalmente, tuas loucuras. Sei que você não bate muito bem, mas não tem problema, sempre odiei pessoa muito certinha, gosto de confusão. Eu quero te entender e te acolher, te mostrar que o mundo pode ser meio cruel, mas não existe nada que uma tarde com ar condicionado e edredom não resolva. E que se existir, não sobrevive a uma dose de vodca e nós dois.
Fala pra mim se você também não consegue ficar parada quando toca “deu onda”. Quero desvendar cada detalhe teu e descobrir novos, coisas que você nem sabia que fazia. Que o teu olho brilha um pouco no escuro. É sério, parece que ele tem energia própria. Ou como o teu hábito de morder o lábio depois de beijar, é bem leve e rápido, mas dura o suficiente pra despertar o desejo pela continuação da noite. Admite que você sorriu um pouquinho agora.
Quero te deixar sem graça com uma frequência maior do que você fala “mano”, só porque eu gosto pra cacete da tua bochecha vermelha. Quero saber todas as coisas que te fazem sorrir e fazer um compilado delas, deixando como arma pra aqueles dias em que tudo parece dar errado. Eu quero descobrir como te fazer morrer de rir, ou os pontos do teu corpo que te fazem sentir cócegas, pra te atacar enquanto você estiver com água na boca. Tá, a parte da água pode não ser tão necessária.
Me conta os drinks que você gosta e vamos pra alguma balada, quero te deixar solta, quero te deixar leve, sem todo esse pudor que o mundo te pede. Quero te descobrir e ir subindo pela cama até chegar na tua boca. Te fazer sorrir, fechar meus olhos e prosseguir.
Desculpa, é impossível não me animar quando escrevo sobre você. Sério, se olha no espelho.
Bruno Amador – clique para me conhecer melhor
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