Se liberta

“Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”

Temos essa mania chata de falar que um relacionamento não deu certo quando duram meses ao invés de anos, ou até mesmo quando eles acabam depois de dois, três, dez anos. Quem disse que não deu certo? Quem disse que daria certo se continuasse? Apostamos na dúvida pensando na nossa comodidade. É difícil demais voltar a esse mundão cheio de possibilidades, ou pelo menos é isso que achamos. Eu sei que dá preguiça sair por aí sozinho.

Você e o mundo, assusta né?

Não sei se é só comigo, mas as relações que eu costumo lembrar com mais carinho são as que duraram pouco tempo. Não houve tempo para grandes brigas, grandes decepções, traições, às vezes eu nem tinha pedido a garota em namoro. Nós éramos movidos pelo desejo, queríamos estar ali, juntos. Nenhum dos dois cancelava programas, ou desfazia amizades. Éramos sinceros, éramos abertos. Demos certo, porque ambos queríamos estar ali simplesmente por querer a companhia do outro, não pela comodidade.

E aí, quando a companhia deixou de trazer aquele suspiro mais fundo, seguimos rumos diferentes.

“Dar certo”, o que é dar certo? Ao meu ver dar certo é quando ambos são felizes.

Pelo amor de Deus sou muito novo, não procuro uma esposa, procuro uma companhia para me causar tesão, arrepio na espinha e alguns textos. Procuro um colo pra deitar quando eu precisar desabafar, uma companheira pra minha cerveja de sexta, eu não procuro eternidade, filhos ou uma vida junto. Eu quero dividir alegrias, sorrisos, beijos, tristezas e algumas contas quando saírmos. Eu quero ter momentos, relações não são eternas. Lembranças sim.

Acredito que sempre evoluir é o que nos faz sermos humanos. Sempre queremos mais. Queremos aprender, estudar, crescer. Queremos viver mais. Precisamos escrever as nossas histórias e para isso é essencial viver. Vi-ver. Escre-ver. Ver, sentir, são aspectos essenciais. E essa é a ideia, que você dê certo.

Relacionamentos são passageiros, ajudam a moldar nosso ser, mas precisam ser deixados para trás quando começam a nos prender. A gente vai dar certo quando os dois crescerem juntos. Viver sozinho pode ser chato às vezes, mas é muito melhor do que viver preso.

Sai dessa do “se não der certo”, fica livre. Tem 7 bilhões de novas possibilidades por aí.

 

Bruno Amador – clique para me conhecer melhor

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