Eu não sei dizer adeus

Eu tô brigado contigo

Já faz um tempo isso

E as velhas lembranças aparecem em cima da minha cabeça.

Talvez seja só um amigo

Assumo a minha culpa disso

E peço que da minha dor apertada você não se esqueça.

 

São anos passados a esmo

E sempre parecem os mesmos

Quando não há um futuro ao seu lado

Por perto, eu sinto a divergência do peso

De erros por não ter cuidado

Tão bem assim de você.

 

Agora, que outros te cuidem

Que outros procurem e curem

O que eu não consegui fazer

Que não tentem nada arriscado

Pois já é arriscado demais

Viver acima da razão e do prazer.

 

Que tenham olhos só pro teu sorriso

E nele encontrem a receita do pra sempre

Que percam por você o juízo

 

E pelas outras, o interesse.

Eu fico aqui, observando

A tentativa da vida de sermos felizes

Só sei que somos eternos aprendizes

De ideias e formas que vão mudando.

 

Eu desejo a felicidade

Mas sabe-se que a verdade

É a infame debilidade do meu eu

Que não vive mais sem o seu

E espera por coisas que nem mesmo sei

Tratemos disso ao reler,

O poema de nossas vidas.

Eu já não sei lhe dizer adeus.

 

Lucas Fiorentino – clique para me conhecer melhor.

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