Alongue as pernas e abra mente para acompanha-lo em suas maluquices, porque garota de antemão estou te avisando, ele é maluco. Totalmente dado a exageros com ele não existe meio termo. É tudo 8 ou 80, ou vai ou racha, ou fode ou sai de cima – e a mais clichê dos últimos tempos – ou some ou soma. Portanto, sem muito doce. Ele não tem paciência para joguinhos e encara que todo tempo investido nesse drama poderia ser gasto com algo muito mais divertido, como uma escalada na Casa da pedra, planejar uma viagem de boogie pelos lençóis maranhenses ou só beijar até o Brasil melhorar. Eu sei que falando assim pode parecer meio assustador, mas vai por mim junto dele cada dia é ímpar, nada se repete e até as situações cotidianas – como uma espera na fila interminável do banco – ganham uma perspectiva nova só por estar em sua companhia.
Ele é jornal com noticia nova todo dia, a presença que faz a graça de qualquer rolê e o folego que impulsiona os pulmões a uma nova aventura. Espontaneidade é sua palavra, gosta de surpreender e ser surpreendido, então não fique chocada caso ele no meio da noite te leve de pijamas (usando pantufas do Scooby Doo) para comer batatas do Outback. O motivo? É porque deu vontade, estamos vivos e as batatas fritas em casa nunca ficam gostosas como as do Outback não é mesmo? Então porque não ir? Também não tenha medo de parecer estranha por pedir Mc Fish – apesar de ser esquisito, afinal quem pede isso? – ele provavelmente vai te acompanhar e arrancar uns pedaços do seu lanche diferentão.
Animado e bagunceiro perde o amigo, mas não perde a piada. Nesse caso esteja pronta para a exposição de apelidos e historias bem constrangedoras em publico, as quais vão te deixar com vontade de dar uns bons tapas nele e com toda razão. Por isso esta permitido ficar com raiva, mas já lhe adianto que a expressão de emburrada vai derreter assim que ele na maior cara de pau, te chamar de marrentinha e arrancar um beijo da tua boca irritada.
Adepto a filosofia do deboismo seria mais fácil ver Gandhi dar um piti do que ele. No transito ele é aquela rara exceção que dá prioridade ao pedestre e passagem para quem quer atravessar o cruzamento. Se estivesse em um filme seria Tobias (4 ou Four) de Divergente audacioso e de espirito livre, em um livro faria a saga completa de Percy Jackson só pela liberdade de poder experimentar os dois mundos e enquanto não vivemos num sociedade de realidade alternativa ele se contenta em ser sonhador com personalidade perfeita para inspirar ficções – e nesse caso um texto.
Ele é de sagitário, desapegado, inteligente e se acha o dono da razão. Do tipo que faria um mochilão pelo mundo deixando para trás um amigo em cada lugar do mapa. Ele é sorridente, otimista e meio largado de lugar. Há um tempo desistiu de estabelecer morada e fez do mundo – e caso você deixe – fará do seu coração seu eterno lar.
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Manoela Amaral – clique para me conhecer melhor
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