Admito que sempre te olhei de um jeito diferente, teu jeito menina-mulher chamou a atenção do meu coração sempre em busca de algum abrigo. Algo em você realmente me cativou, foi uma espécie de amor ao primeiro sorriso. Acredito que foram tuas covinhas. Sempre me encantei pelos detalhes e provavelmente foi ali que eu comecei a te imaginar como parte da minha história. Admito que não reparei essa coisa especial por ti logo de cara, demorei. Eu buscava em outros corpos algo que no fundo sempre soube que só o teu me traria: complemento.
O espaço na cama só ficou completo quando o teu corpo o ocupou, os outros pareciam não encaixar muito bem, até cumpriam a função por algumas semanas, mas inevitavelmente elas eram postas de lado em algum momento. Muitas iam e você ficava, ria das minhas histórias e comentava como esse meu caos amoroso daria um livro – por enquanto vem dando um blog muito legal.
Admito que os arrepios que as tuas unhas me provocam provavelmente já deram algum tilt no meu cérebro e me deixaram com uma leve tendência a procurar o teu rosto nas multidões. Chego a vê-lo constantemente nos meus sonhos. As tuas mordidas deixam vermelhos no meu corpo e algumas marcas mais profundas, acredito que já existe um pouco de ti dentro do meu coração. Eu digo isso do um pouco só porque gosto de ser difícil.
Admito que só voltei para academia pra conseguir te pôr no meu colo com mais facilidade e também porque você disse que ama aquelas entradas que eu tinha no abdômen. Admito que sinto um pouco de ciúmes de ti e eu nunca senti isso, mas é porque é complicado, se olha no espelho e me diz se estou errado. Você consegue ficar gostosa até com calcinha bege. Mas te prefiro com lingerie preta.
Admito que foi gostoso ver o carinho que tinha por ti se desenvolver e aos poucos ir caminhando pra algo novo, algo que eu nunca tinha sentido. Eu li em algum lugar que os melhores amores nascem a partir de amizades, imagina só quando nasce de uma relação como a nossa. Você tantas vezes espectadora, ouvinte ou leitora das minhas noites começou aos poucos a assumir um papel de cúmplice.
Começou a me acompanhar, beber comigo e me ajudar com as minhas paixões de um mês que passaram a se tornar cada vez mais curtas. E foi em algumas dessas nossas saídas que o teu papel de cúmplice foi posto de lado, depois de alguns shots de tequila e dois segundos de coragem, você virou protagonista.
E eu admito, foi bom pra caralho.
E continua sendo.
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