Exagerado

Eu tento, tento mesmo, mas não consigo. Algo dentro de mim não se aquieta se a verdade que carrego comigo não for colocada pra fora. Não quero ser mais um que te pega pelo braço e que anda de mãos dadas na rua contigo. Não quero ser mais um que manda um buquêzinho de flores no aniversário e esquece o resto do ano todo de dar alguma coisa especial. Não pretendo (de jeito nenhum) ser um cara que seus pais vão querer por perto.

Eu sempre fui daquele jeito, aquele meio exagerado, escrachado, que comete loucuras de vez em quando pra dar uma alimentada no ego. Não que eu queira me exibir nem nada, mas faz bem sentir a euforia de sair do comum de vez em quando. Se você conseguir sentir isso, que bom. Porque você vai perceber que estará aproveitando o melhor que a vida pode oferecer.

Aquela vez que pulei um alambrado pra correr atrás de um cachorro que latia pra mim: essa foi a melhor maneira de você conseguir me entender. Não que eu seja assim o tempo todo, também não é bem desse jeito. Mas, todo mundo quer um louquinho na vida, até mesmo a pessoa mais correta sabe disso. Quem se freia demais, corre o risco de passar em branco e chegar ao fim da vida com arrependimento nas costas.

Ainda que eu não saiba dizer pra você como fazer pra se transformar assim, ainda que eu não possua uma receita, você tem que acreditar. Apenas isso que te peço. É como se a verdade estivesse lá no fim, você só precisa subir na garupa e aproveitar.

Quero olhar nos seus olhos e ver a adrenalina, quero pular com você dos lugares mais altos.

Quero escalar a borda da sua casa pra chegar até tua janela, nem que seja pra chegar gritando. Eu quero que isso tudo seja especial no futuro, e não deixe de ser passado. Quero um presente infinito de atitudes memoráveis.

Nem o Cazuza conseguiu cantar o quanto sou exagerado. Se ele foi metado do que penso ser nesse sentido, ele com certeza sabe do que estou falando.

O meu amor exala alto do peito, e eu não consigo me conter. O exagero é charme e convite pra você vir dançar comigo quando eu te convidar com jeitinho. Se eu tenho vergonha de alguma coisa, é das coisas que são mais comuns. Daquilo que enche o saco só de pensar em se fazer.

E o que é monótono e cotidiano, a gente tem tempo de sobra pra fazer. Vamos aproveitar e fazer o que cede apenas uma brecha pra ser feito. E assim, a gente vai levando, minha querida.

Lucas Fiorentino – clique para me conhecer melhor.

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