A Ruiva

A gente nem se conhecia

Foi coisa de acaso

Eu, moreninho como tantos outros

Ela, ruiva de fato

 

Não dá pra mexer comigo assim

Eu sempre falei pro meu eu interior

Mas, a gente sabe que quando se encanta

Só consegue pensar no teor

(da relação, e do álcool, de vez em quando)

 

E sempre fico com vontade de visitar

Aqueles prédiozinhos todos iguais

Que formam uma mini cidade ao andar

no meio de tantos pombais

 

Não me entendam mal

Sempre fui meio lixo

Liso, temente à vida de ser livre

E não penso em algo fixo

 

Só que a gente se apega às pequenas coisas

O café que ela não sabe fazer direito

Os filmes que ela curte (e os que não curte)

E ela mesma (pequena é grande perto de você)

 

Eu até faria uma canção

Se achasse que soubesse cantar direito

Não toco nem um violão

Muito menos pra cantor levo jeito

 

Seus fios vermelhos de cabelo

São um convite pra te conhecer

Não vejo isso como apelo

Mas, você apela menina, faz-se ser

 

O que eu não consegui entender ainda

É porque isso tudo acontece

Aonde que eu tô no mundo

Até onde você me conhece

 

Sou horrível em dizer

Que já fui pior

Antes de você entrar em minha vida

Ouvia Belchior

E me importava com a bebida

 

Hoje eu tento ser melhor

Pra ver se me nota, querida.

 

Lucas Fiorentino – clique para me conhecer melhor.

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