Por todas as vezes
Que fui grosso demais,
Que berrei demais,
Que falei demais,
Que bebi demais,
Que não cumpri com promessas,
Perdão.
Pela vez que não pensei.
Pela vez que não te ouvi.
Pela vez que te deixei.
E por todas as vezes em que não pedi
Perdão.
Por todas as mancadas,
Erros,
Beijos roubados,
Encontros desmarcados,
Desculpas mal feitas,
Enrolações,
Desilusões,
Decepções,
Pelas verdades que doíam,
Pelas mentiras que acalmavam,
Pelas mentiras que você descobriu,
Pelas mentiras.
Perdão.
Chega de mentiras.
Perdão por ter sido imaturo,
Por ter sido inconsequente,
Por ter sido tudo que não devia ser,
Por não ter sido eu.
Perdão.
Pelos pedidos que não fiz,
Pelas vezes que não fui,
Por todos os beijos que não dei.
Perdão pelo orgulho,
Pela avareza,
Pela gula.
Por ser tão rude,
Por ser tão grude,
Por ser tão extremo,
Por ser tão chato,
Por ser tão convencido,
Por ser tão convincente,
Por ter sido conivente.
Perdão por ser fraco,
Quando deveria ter sido forte,
E por ter usado força,
Não física,
Mas vocal,
Quando tudo que você queria,
Era sutileza.
Já pedi perdão pelos berros né?
Perdão por não usar estrofes
E por não saber rimar,
Perdão por tudo isso,
E pelas coisas que não consegui lembrar.
Perdão por ser tão esquecido.
Mas nunca serei perfeito,
E provavelmente,
Continuarei errando.
Perdão.
Bruno Amador – clique para me conhecer melhor
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