Todos os dias

Todos os dias
Triste por você fiquei
Todas as vezes
Te disse que me virava
E nunca me virei
Nunca tentei me sentir feliz sozinha
Não experimentei o sabor da liberdade
Fiquei cansada de viver a minha vida
Busquei sempre um copo de saudade
Esqueci do meu amor próprio
Me sentindo caco de vidro na areia
Pra aquele que não vê,
Nem fede nem cheira,
Mas quando pisa,
Machuca e arde
Quebra o coração
Sangra as verdades
Desmente toda a realidade
Ferve na pele a falta de sensibilidade
Aquela que na memória te deixei ficar
Que até hoje nao consegui recuperar
Recuperação do meu eu
De corpo e alma
Que nem a mais pura e cristalina agua conseguiu lavar
Não conseguiu nem sarar as cicatrizes
Daquele dia que você me ligou pra falar
Que minha vida não era mais relevante pra tua
Que não precisa mais se importar
Se estava viva
Ou se estava morta
Que só queria parar de lembrar
De um dia ter me beijado na boca
De ter me feito gozar
De felicidade
De amizade
De alegrias
Que nem na cara o sorriso cabia
E hoje em dia fica aquela saudade de nós antigamente
Da ingenuidade, da cara de pau
De fingirmos todo esse tempo
Ter sido um belo casal.

Luiza Lelis

Esse é um texto colaborativo, um projeto aqui do site em que as pessoas mandam textos e nós postamos os que mais gostarmos, podemos omitir seu nome se preferir, só pedimos um mínimo de 450 palavras para textos, ou que os poemas estejam divididos em versos. Você pode entrar em contato pela chat da página, ou comigo mesmo pelo Facebook. Ou pelo email umquartodepalavras@gmail.com, só coloque no assunto “texto colaborativo”. Se você não quiser que seu nome apareça podemos colocar uma abreviação ou nem colocar nada.

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