Ela subiu até o décimo andar
Não faço ideia do que iria falar
Eu só trabalho com formas de olhar
Canto de novo o que ela quer escutar
Aquele que espera, sempre alcança
Um novo ditado pra uma nova esperança
Já canso de ver onde vai minha andança
A olho nu, só ficam lembranças
Olha por onde anda, menina
Eu já não consigo pedir perdão
Tu virastes, dentro do peito, minha sina
Aquela música que eu componho no meu violão
A cifra mais bonita que consegui decifrar
A tristeza alegre que se fez num papel
Onde tomo remédios pra poder lhe desvendar
E a causa dos tédios é amor infiel
Eu já desisto de tudo porque sei o final
É aonde me iludo e desisto do “tchau”
Fico aonde me escuto e sei meu visual
É te ver lá de longe atravessando o sinal
As verdades do mundo eu busquei entender
Fiz de tudo no escuro pra enxergar porque
A distância criada foi pra me convencer
Que te deixar de lado é melhor pr’eu viver
Um dia esperado, uma manhã pra nascer
Eu não sigo retratos, eu tento me perder
Entre traços escuros, finos traços fazer
Não é difícil me inspirar, inspirado em você
Não enjoo de casos de amores roubados
Só me faço de burro sobre meus machucados
É que meu coração só entende sobrados
Onde moram à porta os passos alinhados.
Lucas Fiorentino – clique para me conhecer melhor.
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