Ela não sabe ser normal. Não que isso seja uma crítica. Hoje em dia, a maioria das pessoas só pensa em moldar sua personalidade de acordo com o que outros pensarão sobre elas. Diria que é raro encontrar alguém que consiga “sair da caixinha”, ser espontâneo o suficiente pra te surpreender, trazendo uma coisa nova a cada conversa que você tenha.
E você é assim. Talvez, eu não tenha conhecido alguém como você em anos. Aquele tipo de pessoa que tira seu dia do tédio, transforma uma rotina meio chata em novidade, muda minha cara de sono com uma mensagem diferente. Eu não saberia explicar o quão natural foi a gente se conhecer.
Eu nem mesmo lembro direito como foi o começo de tudo isso. Minha vida sempre foi uma bagunça, totalmente desorganizada, com coisas sendo planejadas de última hora. E isso foi mais uma das coisas diferentes que acabam acontecendo. E de diferença, com certeza você entende. Desde seu nome até seu olhar, tudo é muito exótico.
Seria o tipo de pessoa para quem eu daria os parabéns por conseguir se desvencilhar do comum. Com tanta gente normal nesse mundo, a graça é ser como ela.
A certeza de conhecer alguém assim me deixa aliviado. Chega uma fase da nossa vida que a gente acha que já viu tudo, conheceu tudo e experimentou tudo. Aquela velha história da sabedoria, e blá blá blá. Só que, quando você consegue entender que uma coisa é muito diferente do que qualquer outra que você já viu, aí você encontra felicidade. E não digo felicidade plena, mas aquela felicidadezinha que cabe nas pequenas coisas do dia-a-dia. Uma mensagem, uma brincadeira, qualquer coisa que faça você rir, e a felicidade de ver você sorrindo já me muda.
Eu sempre fui o palhaço da turma. Sempre gostei de fazer outras pessoas rirem, independentemente do meu estado de humor. Foda-se se eu tô triste, o que importa é que se sintam bem com o que eu digo. Acho isso muito mais válido pra mim. Por isso, se andar por aí, não vai achar muita gente que já me viu pra baixo, que já me viu chorando, ou coisa do tipo. Sou “de bem com a vida”, não reclamo de nada e sempre sou otimista. Essa, pelo menos, é a visão que moldam de mim.
E eu vejo isso nela, o que é muito raro também. É difícil achar alguém que consiga me fazer tão bem assim, ainda mais sendo eu tão sensível (no bom sentido, já que eu sempre tô escrevendo sobre tudo que me cerca).
Talvez seja sua risada de porquinho, que lembra aquelas famosas risadas “nerds” que a gente dá quando tá com o nariz meio zoado. Talvez seja a ironia de você não ter nada de realeza nos seus trejeitos, mas parecer assim de vez em quando. Talvez sejam os H’s soltos no seu nome, tornando a pronúncia engraçada da primeira vez que a gente lê. Talvez seja nossa mania de não querer sair decentemente numa foto.
Ou talvez seja o fato de que eu nunca fiz um texto tão sincero pra alguém.
Lucas Fiorentino – clique para me conhecer melhor.
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