Porque cá entre nós,
Essa sua cama arrumadinha,
Gosta mesmo é de ficar bagunçada.
Seus olhos não condizem
Com as palavras que saem da tua boca,
Você diz não,
Suas pupilas imploram por um sim.
E se o problema for no coração,
Tenho uma receita
Que cura qualquer problema cardíaco,
Mas você só vai descobrir,
Quando deixar eu entrar.
Deixar eu entrar,
Sem medo,
Até entendo esse pé atrás,
Tenho esse costume de desequilibrar as pessoas,
Não é por querer,
É culpa da paixão.
Compreendo o frio na barriga,
Mas confia em mim,
Eu sei como esquentar isso aí,
Usaria a boca,
Mas se você quiser,
A gente fica só nas cobertas.
Só que assim…
Não tem como você saber o que quer,
Enquanto você não deixar eu entrar.
Para de ser tão fechada menina,
Já disse que sou insistente,
Se não consigo pelas conversas,
Te darei algumas linhas,
Ou nesse caso,
versos.
Posso recita-los ao seu ouvido,
Se você quiser eu gaguejo,
Com aquele “r” carioca que você gosta,
Bem baixinho,
Só pra você vir mais perto.
E se você não quiser sussurros,
Eu berro,
Bem alto,
Pra todo mundo ouvir,
Só pra te deixar sem graça.
Deixa eu entrar,
Vim sozinho e desarmado,
Trago comigo meu telefone,
E um par de braços para te envolver.
Convenhamos,
Depois desses versos,
Eu mereço ao menos um tour pela cozinha,
Quem sabe a gente faça uma escala no quarto,
Então vai,
Me deixa entrar.
Bruno Amador – clique para me conhecer melhor
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Claro que eu deixo entrar, já posso abrir a porta? rs
Ficou fofo, ótimo trabalho!
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hahahahah muito obrigado!!
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