Não sei se você, percebeu, mas ultimamente eu estou mais calmo, mais sereno, provavelmente resultado da tua constante felicidade na minha rotina, seu sorriso sempre constante trouxe música ao meu dia-a-dia. Mais paciente, nem reclamo mais se recebo aqueles áudios gigantescos em que você faz questão de me contar cada segundo do seu dia, como se o strogonoff de frango que você almoçou fosse de suma importância para eu saber que horas iria ter que te buscar mais tarde. Como você pôde notar eu continuo meio grosso, mas no fundo eu sou fofo. Você mesma me disse isso.
Somos opostos e nessas oposições nós nos entendemos, você sempre animada, topa qualquer coisa, shows, festivais, baladas é só chamar que você vai. Já eu sou mais bar, Netflix e cama, de preferência a combinação Netflix + cama. Você sempre descontraída e despreocupada com tudo e eu aqui, todo metódico, planejado, boa parte dos meus passos são planejados anteriormente, eu sou cabeça e você coração. Você não quer ficar presa, quer ser solteira e foca nisso, eu já passei dessa fase, quero sossegar, sossego é a palavra que me define no momento. Você agitação, eu sossego. Não temos nada a ver, mas ainda bem que o amor é cego né? As nossas oposições nos equilibram.
Achei conforto nos teus olhos, eu andava tão aflito, tão preocupado, você apareceu para me mostrar que a vida pode ser fácil quando vivida à dois. De repente meus problemas ficaram simples e meu preto e branco ganhou cor, comecei a ver graça nas coisas simples e me encantei pelos teus detalhes, pela quantidade de pulseiras que você usa, pelos seus colares e anéis, pelo seu cabelo que eu não consigo decidir se fica mais bonito preso ou solto. Quando solto ele é envolto pelo vento, espalhando seu perfume por todo o recinto, mas ele preso com um coque, te dá um ar adulto, você fica com uma pinta de modelo que me deixa idiota.
Sei que por vezes fui confuso, eu falava que não mostrando que sim, virava à esquerda dando seta para a direita, mas sou assim, estranho, contraditório, me desculpa. Não é por querer. A verdade é que eu ainda não tinha te escrito nada, porque não sabia o que falar. Você me deixava sem palavras, me deixava sem ar, logo eu, sempre cheio de palavras, ficava mudo perto de você. Mas hoje, um domingo às 3:30 da manhã achei as palavras, depois de ouvir o CD inteiro do John Mayer, consegui expressar um pouco, do carinho gigantesco, que eu tenho por você. Carinho muito maior que essas 550 palavras que eu consegui escrever.
Bruno Amador – clique para me conhecer melhor
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