Não sei como começar isso aqui, mas talvez tenha que ser do jeito que a gente sempre começa nossas histórias. Não, não é brigando. Essas histórias a gente deixa pra lá. Não valem a pena ser contadas, não são o foco nesse caso. Eu tô falando daquele tempo em que qualquer atitude sua me deixava de queixo caído. Sério mesmo, quando cada palavra que saía da sua boca, ou mesmo o fato de ficar te olhando mexendo no celular era um convite pra que eu ficasse meia hora parado apreciando você.
Dizem que, com o tempo, você deixa de ver esse brilho em alguém. Eu não acho isso, ainda te olho como se eu fosse uma criança dando a volta ao mundo de balão. Maravilhado, ENBASBACADO (como diria aquela antiga professora de português).
Não é como se tudo estivesse perdido entre nós. Alguns pedaços caíram no meio de discussões bobas, ciúmes ocasionalmente ligados a antigas paixões, brigas bêbadas de balada e outros motivos que passaram por cima da perfeição que poderia ser nós dois juntos. Porém, ninguém é perfeito, isso é óbvio. Por que a gente deveria ser? A imperfeição, aquele yin yang misturado com valsa e marcha imperial de Star Wars é absurdamente lindo pra mim. Eu sou aquele restinho de bombom de coco que fica pro final e você sempre foi o Alpino da caixinha. E nunca reclamei disso.
Não reclamei, porque sou orgulhoso demais. E você também é. Isso, amigos e amigas, é a pior coisa do mundo. Orgulho por orgulho e ninguém se fala mais. É por isso que eu to te mandando uma caixinha surpresa hoje. Vai chegar daqui uns 3 dias úteis na sua casa, provavelmente.
Nessa caixa, eu guardei minhas saudades. Toda a saudade que eu consegui captar. Provavelmente, não é toda a saudade desse mundo, mas é o bastante pra mostrar que eu nunca menti sobre como eu me sinto. Amor é amor, o resto é resto. Segue o jogo. Campainha vai tocar e essa caixinha vai provar que eu não estava errado. E nem você. Quem erra é o acaso do destino, o resto deixa que a gente vai acertando.
Lucas Fiorentino – clique para me conhecer melhor.
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