Destino

 

Tinta seca

Mostra a verdade que não se estabelece

Ainda que pareça, esse menino não cresce

Pensa que o mundo é dele, cheio de catacrese

E viaja no braço do sofá

 

Tinha medo

De não se sentir alocado no mundo

Virar um sinônimo pesado de vagabundo

Tratado como lixo, jogado em um lugar imundo

Mas passou

 

Sonhou

Com mundos impossíveis de se imaginar

Corações alegres, despreocupados ao voar

De andorinhas que nem existem, mas ali estavam a planar

Trazendo ventos de boa sorte

 

Decepção

Ainda que vivesse, era mais uma ilusão

As ruas reais, cheias de solidão

Traziam nas guias compassos de podridão

Caiu em si

 

Que vai demorar

Pra tudo ser perfeito

Os dias problemáticos, a gente dá um jeito

Enfermos da realidade, deitados em seus leitos

São aguardos no coração do menino que não cresceu

E não quer crescer

 

Lucas Fiorentino – clique para me conhecer melhor.

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