Não me julgue por me afastar
É que vale mais partir um coração
quebrá-lo, tirar o brilho de um olhar
Do que a esperança seguida da solidão
Não julgue meus atos
Eles não condizem comigo
São falhos, estão todos fartos, mas são fatos
De que eu não penso direito sem um amor pra chamar de abrigo
Não julgue minha conversa
Eu não falo direito, isso é culpa da solidão
Eu gosto daquele assunto que surpreende, atravessa
O normal pra mim, é complemento da rotineirização
Não julgue o abismo entre nós
Ele prova que uma ponte resolve tudo
Quem sabe a gente não dá um jeito de voar em cima de um albatroz
Enquanto grita do outro lado, eu finjo que sou surdo
Não culpe a mim, culpe a vida
Ela é cruel, não me ensinou direito a amar
Não pego sinais, não subo escadas, mas priorizo a descida
Só um empurrão e eu começo a concordar
A minha inveja você pode culpar
Porque invejo quem recebeu o dom de amar tão fácil
A linda mensagem de poder buscar
A felicidade num simples desenhar de um traço
Lucas Fiorentino – clique para me conhecer melhor.
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