Acordo às dez

Dez horas, cadê você ?
Tateio a cama em vão,
Me levanto olho ao redor,
Nenhum vestígio seu.

Será que te esqueci na sala de novo?
Não.
Nada além da minha bagunça usual,
A casa sempre fica um caos sem você.

Me lembro que hoje é sábado
E você ama me fazer café sábado,
vou atrás de você na cozinha,
Pia limpa, geladeira vazia.

Nenhum sinal teu de novo.
Desço, vou na portaria, nenhum sinal.
Subo, te ligo, sem sinal.
Será que te esqueci lá fora de novo ?

É a segunda vez só essa semana,
Preciso tomar mais cuidado,
Numa dessas você não volta.
O alarme toca,
Acordo meio desesperado,

Tateio a cama,
Pego na sua mão
E te trago de volta aos meus sonhos,
Prometo não te esquecer de novo.
Hoje é sábado, acordo às dez.

Bruno Amador – para saber mais sobre mim clique aqui

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