Onde se esconde a alegria
Onde os dias estão mais quentes e suaves
Onde um abraço é um mar de alívio
Como se nada de mal lhe ocorresse, acontecimentos vazios estão distantes
É lá que mora a mais bela das paisagens
Ela, Bela, feliz como ninguém, vivendo como qualquer outro ser
Alheia a escuridão, monótona com relação a razão, radiante por opção
Um dia perguntei a Bela
“Como se alcança tamanha irreverência?”
A resposta era simples, boba
“Não deixe nunca de carregar consigo a sua eterna inocência”
E eu, de tão inocente, me senti feliz.