É exatamente isso que você leu, não confio, não perto de você, não quando você morde o lábio desse jeito desviando o olhar de mim, não quando você bota o cabelo pra frente deixando ele sobre os ombros, principalmente depois do número de caipirinhas que eu tomei, não confio nem sóbrio, imagina desse jeito.
Não confio em mim mesmo depois de qualquer provocação que você faz, não com toda essa aura que envolve nós dois, não me responsabilizo por meus atos quando próximo de você, também não assumoo se eu te ver com uma daquelas suas calças apertadas ou pior ainda, de biquíni. Também queria deixar claro que, tudo que acontecer com a portas fechadas e uma casa vazia, não é responsabilidade de ninguém além de você, é você mesma. Ninguém mandou provocar.
“Mas eu não fiz nada”, o simples fato de você estar aí parada com esse sorriso no rosto já é um ato passível de ataque, ainda mais quando junto com esse sorriso tem esse rosto esculpido por qualquer coisa divina, ainda mais quando junto com esse sorriso tem essas bochechas ficando cada vez mais rosadas. Culpada pelo crime de incitação à atos libidinosos, a sentença pode ser cumprida aqui mesmo, alguns beijos longos já te deixam em regime semi-aberto. Não confio em mim mesmo quando os nossos corpos estão assim juntos, com rostos tão próximos, não confio em mim mesmo quando o assunto é você.