Gosto de indiretas, não aquelas que o ex arrependido posta nas redes sociais, nem aquelas que são pra afetar a alguém indiretamente, não me refiro a indiretas públicas, gosto daquelas discretas, feitas em conversas pelo celular ou até ao vivo, quanto maior o contato, melhor, gosto de perceber as reações quando a indireta, muitas vezes direta, é recebida, um “BRUNO” seguido por uma gargalhada, ou uma resposta igualmente subliminar.
Poucas coisas me deixam sem resposta, mas admito que aquela indireta inesperada e bem dada por uma mulher, me deixa de queixo caído, um comentário que para muitos olhos passariam inocentes, são os meus maiores devaneios, solto aquele sorriso de canto de boca e imagino todos os sentidos possíveis da frase. Indiretas me inspiram, e me deixam intrigado com a pessoa, não que eu vá viver me comunicando “eroticamente” com a pessoa, mas um pouquinho de safadeza não faz mal a ninguém.
Tudo tem limite, inclusive o respeito, o meu acaba a partir do momento que eu sinto uma mão me agarrando pela nuca, e claro, sempre com portas fechadas. Não sei porque disse isso, só gosto de mão na nuca mesmo. Enfim, um viva as indiretas, aquelas que começam no celular e acabam em segredo.