Você mal deve ter reparado, mas não tirei os olhos de você desde que che-gamos, de longe te observo, não muito alta, nem muito baixa, ideal. Magra, fina e aparentemente frágil, aparentemente, porque é dona de um estonteante par de pernas capaz de deixar até o menos macho de queixo caído. Não sei o que é mais intrigante essa saia que acaba um palmo acima do joelho, nada vulgar, mas nada santa, ou esse sorriso que você soltou quando te deixei sem jeito, opto pelo sorriso, sorrisos me cativam.
Cabelos escuros e longos que fazem um contraste excepcional com a sua pele incrivelmente branca, não que você seja pálida, essa branquidão fica perfeita em você, ela combina bem, até demais, com seus olhos, olhos azuis, eu poderia dizer seu nome, mas pra mim você sempre será a menina dos olhos azuis. A menina que de tão bem feita parece uma pintura, afinal de que quadro você saiu?